A Polícia Federal abriu um inquérito para investigar o presidente do PRTB, acusado de ameaças e violência política contra uma ex-integrante do partido. A denúncia, apresentada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), alegou que o investigado fez ameaças explícitas à sua vice, criando um clima de temor e intimidação. O inquérito, que está sob a responsabilidade do delegado Renato Pereira de Oliveira, foi comunicado à Justiça Eleitoral, e o investigado ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações.
Além das ameaças relatadas, surgiram informações sobre a suposta influência do presidente do partido em círculos do Judiciário e ligações com organizações criminosas. Um trecho da denúncia sugere um diálogo em que o presidente insinuaria consequências fatais caso a ex-integrante não se afastasse de sua trajetória no partido. Violência política e ameaças são crimes previstos no Código Penal, com penas que podem chegar a oito anos de prisão.
O PRTB, que ganhou destaque nas eleições municipais, enfrenta agora uma série de turbulências internas e externas, incluindo a tentativa de destituição de seu presidente por adversários políticos. A situação é agravada por denúncias anteriores de associar membros do partido a atividades ilícitas, levando a um clima de desconfiança e divisão entre seus integrantes. As investigações e desdobramentos seguem em curso, sem decisão até o momento sobre a permanência do atual presidente no cargo.
