A Polícia Federal iniciou uma investigação abrangente envolvendo mais de 25 mil alunos de um influenciador, em resposta à operação Ifraud deflagrada em São Paulo. O foco da investigação é determinar se esses alunos aplicaram os ensinamentos de um curso que abordava práticas ilegais. O delegado responsável enfatizou que a mera compra do curso não implica necessariamente em atividade criminosa, uma vez que muitos podem ter percebido a ilegalidade durante o processo.
Os danos financeiros resultantes das ações do influenciador e de seus associados são estimados em aproximadamente R$ 50 milhões. A operação, realizada em um contexto eleitoral que limita a prisão de suspeitos até 8 de outubro, não incluiu mandados de prisão. A investigação revelou que produtos, principalmente smartphones da Apple, eram importados de países como China e Estados Unidos, utilizando métodos que burlavam a legislação tributária.
Os envolvidos podem enfrentar sérias acusações, incluindo descaminho, evasão de divisas, associação criminosa, fraude tributária e lavagem de dinheiro. A PF pretende esclarecer a extensão do esquema e as práticas adotadas pelos alunos, a fim de assegurar a responsabilização adequada de todos os participantes no processo.