A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar denúncias de ameaça e violência política envolvendo o presidente de um partido brasileiro. A investigação, comunicada à Justiça Eleitoral, foi iniciada após uma ex-dirigente da legenda relatar supostas intimidações, incluindo ameaças de morte. O caso já havia sido levado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas um pedido de medida liminar foi negado anteriormente.
Os documentos apresentados às autoridades incluem relatos de supostos diálogos ameaçadores, com alegações de que o acusado teria vínculos com figuras do Judiciário e até com organizações criminosas. As acusações, enquadradas nos artigos do Código Penal sobre violência política e ameaça, podem resultar em penas de até oito anos de prisão. O investigado nega as acusações e critica a abertura do inquérito, sugerindo motivações políticas.
O partido em questão ganhou destaque nas eleições municipais deste ano, mas enfrenta disputas internas desde a posse de sua atual liderança. Outros membros já romperam publicamente com o presidente, alegando descumprimento de acordos e má gestão. Enquanto isso, as investigações seguem em andamento, sem decisões judiciais definitivas até o momento.
