A Caixa Econômica Federal transferiu R$ 28,6 milhões em multas pagas pela plataforma X para uma conta correta no Banco do Brasil, atendendo a uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF). A rede social, que está bloqueada no país desde 30 de agosto, poderá ter seus serviços reativados após a análise da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o pedido de retorno. A expectativa é que a liberação ocorra antes do segundo turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro.
Os advogados da X afirmam que todas as exigências do STF foram cumpridas, incluindo a indicação de um representante legal no Brasil e o bloqueio de contas de investigados. No entanto, a situação permanece incerta, já que o ministro responsável ainda não definiu um prazo para uma decisão final. A empresa está aguardando a validação dos documentos apresentados ao STF, que também incluem procurações notarizadas.
A suspensão da plataforma X no Brasil gerou polêmica e críticas, especialmente em relação a ações judiciais que levaram ao bloqueio e às multas impostas. Apesar do bloqueio, alguns usuários relataram acesso à rede social, levantando questões sobre a eficácia das medidas de restrição. A controvérsia envolve também acusações de censura e abusos de poder, destacando a tensão entre a plataforma e as autoridades brasileiras.