Um pintor de 36 anos foi preso após confessar ter agredido e estrangulado uma mulher de 41 anos em um hotel em Santos, litoral de São Paulo. O crime ocorreu no dia 21 de maio, quando a vítima e o suspeito estavam juntos no quarto. A motivação para o ato violento teria sido um desentendimento relacionado ao valor cobrado pelos serviços prestados. O homem, que foi capturado no dia 5 de junho, afirmou à polícia que não teve a intenção de matar a mulher, mas a situação se agravou durante a discussão.
A audiência de instrução e julgamento do caso está marcada para 12 de novembro e será realizada de forma virtual, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo. O advogado do suspeito argumentou a favor da aplicação de medidas cautelares, citando que seu cliente não possuía antecedentes criminais e tinha um emprego fixo, mas o pedido foi negado em função da gravidade do crime, considerado feminicídio. Durante a investigação, foram encontradas evidências que corroboram a versão do réu, como hematomas no pescoço da vítima.
A descoberta do corpo ocorreu após o filho da vítima, preocupado com a falta de contato, acionou uma amiga para localizar sua mãe. Ao chegar ao hotel, encontrou a mulher sem vida. A investigação da polícia foi rápida, utilizando informações de testemunhas e câmeras de segurança para identificar o autor do crime. A situação expõe questões mais amplas sobre a violência contra mulheres e a segurança em ambientes de trabalho vulneráveis.
