A Petrobras está considerando ajustes em sua política de pagamento de dividendos extraordinários como parte de seu plano estratégico para o período de 2025 a 2029, conforme declarado pelo diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores. A proposta inclui uma possível alteração no caixa mínimo de referência, atualmente fixado em US$ 8 bilhões, o que equivale a aproximadamente R$ 44,6 bilhões. As diretrizes para dividendos ordinários permanecerão inalteradas, uma vez que a companhia e os acionistas acreditam que estão em conformidade com as necessidades do negócio.
O CFO ressaltou que a avaliação dos dividendos extraordinários será integrada ao planejamento estratégico da empresa, considerando diversos parâmetros financeiros. A Petrobras busca garantir que a distribuição de excedentes em caixa não comprometa a sustentabilidade operacional da companhia. Dessa forma, a decisão sobre a distribuição de dividendos será pautada pela saúde financeira e pela necessidade de manter um caixa robusto para suportar suas operações.
Melgarejo enfatizou que a intenção da empresa é identificar e distribuir como dividendos extraordinários o que for considerado excesso de caixa, desde que isso não prejudique a estabilidade da Petrobras. Esse movimento reflete um esforço em equilibrar a remuneração aos acionistas com a responsabilidade financeira e o compromisso de manutenção da solidez da companhia no mercado.