A Secretaria de Agricultura do Espírito Santo investiu mais de R$ 1 milhão em pesquisas para ajudar os produtores de café a lidar com novas pragas e doenças que ameaçam as lavouras. Pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estão estudando como insetos recém-descobertos e doenças conhecidas, como o cancro dos ramos e o verme do solo, impactam a cafeicultura. Embora os estudos estejam em andamento e não haja soluções imediatas, especialistas destacam a importância de identificar sintomas e monitorar as plantações para evitar perdas significativas.
Os sintomas das doenças observadas incluem folhas amareladas e retorcidas no caso do cancro dos ramos, que pode levar à morte da planta, e raízes expostas e grossas causadas pelo verme do solo, que afeta o desenvolvimento das plantas. Além disso, pragas como a broca de ramo e a cochonilha branca de calda também são preocupações para os agricultores, que ainda carecem de orientações sobre o manejo adequado. A pesquisa está se concentrando em fornecer recomendações para a prevenção da disseminação dessas ameaças.
Recentemente, pesquisadores descobriram seis novas espécies de insetos na Região Serrana, que, embora não representem um risco imediato, demandam atenção. Essas descobertas enriquecem o conhecimento sobre a biodiversidade local e abrem caminho para estudos sobre como esses insetos podem afetar os ecossistemas. As novas espécies podem atuar como agentes de controle biológico, e sua presença pode refletir mudanças ambientais, ressaltando a importância de um monitoramento contínuo das lavouras e da biodiversidade na região.