As pesquisas de intenção de voto para as eleições presidenciais nos Estados Unidos não indicam um claro favoritismo entre os candidatos, segundo análise da professora Clarissa Forner, especialista em Relações Internacionais. A pesquisadora destaca que os dados atuais ainda são inconclusivos, refletindo a incerteza que permeia o cenário eleitoral americano. Forner sugere que a percepção de uma vantagem para um dos candidatos pode ser influenciada por experiências passadas, especialmente considerando as eleições de 2016 e 2020, quando as pesquisas subestimaram o apoio ao candidato republicano.
Forner enfatiza a importância de distinguir entre pesquisas de opinião e projeções eleitorais, alertando que as metodologias utilizadas podem variar e, por isso, não é prudente tirar conclusões precipitadas. Além disso, ela menciona o fenômeno do “voto envergonhado”, onde eleitores podem declarar uma preferência nas pesquisas, mas votar de forma diferente no dia da eleição, o que pode impactar os resultados finais para ambos os candidatos.
Apesar das especulações e debates em torno das pesquisas, a professora afirma que o cenário atual é de empate técnico, o que reforça a necessidade de cautela na interpretação dos dados disponíveis. A indefinição do quadro eleitoral continua a ser um tema de discussão, com especialistas ressaltando a relevância de considerar múltiplos fatores além das pesquisas de intenção de voto para avaliar as chances de cada candidato nas eleições.