Isabela Tibcherani Matias e sua mãe, Vanessa Tibcherani Matias Camargo, solicitaram que seus depoimentos no julgamento de um triplo homicídio fossem realizados remotamente, argumentando que a presença física diante do réu poderia causar sofrimento psicológico extremo. No pedido, protocolado em 25 de setembro, os advogados alegaram que expor as vítimas ao réu seria uma forma de reavivar o trauma que já enfrentaram.
O julgamento está marcado para o dia 10 de outubro, e, em decisão tomada no dia 30 de setembro, o juiz responsável indeferiu o pedido das testemunhas. Ele determinou que elas compareçam presencialmente ao plenário, embora Paulo Cupertino, acusado do crime, não esteja presente durante os depoimentos. Os advogados também pediram que os depoimentos ocorressem em uma sala separada, sem a presença do público, para garantir a integridade emocional das testemunhas.
O caso remonta a junho de 2019, quando um crime brutal resultou na morte de três pessoas. O acusado fugiu por três anos até ser capturado em 2022. O crime chocou a sociedade brasileira, e os depoimentos das testemunhas são considerados cruciais para o andamento do processo judicial, que tem atraído grande atenção da mídia e do público.