O ex-governador do Rio de Janeiro protocolou um pedido junto ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam anulados todos os atos relacionados à operação Lava Jato, alegando a quebra de imparcialidade por parte do ex-juiz da 13ª Vara Federal. A solicitação fundamenta-se em decisões anteriores que já beneficiaram outros investigados pela operação, destacando a necessidade de um tratamento semelhante para seu caso.
A defesa argumenta que os diálogos revelados na série de reportagens conhecida como Vaza Jato indicam um conluio entre a acusação e o juiz, o que comprometeria a integridade do sistema judicial e do Ministério Público Federal. Com isso, a defesa sugere que a atuação da força-tarefa e do magistrado envolvido deve ser revista de forma rigorosa pelo STF.
Atualmente, o ex-governador enfrenta processos em liberdade, com condenações que totalizam mais de 335 anos. Ele havia sido preso preventivamente desde 2016, mas foi libertado em dezembro de 2022. O pedido representa um novo capítulo na longa saga jurídica em torno da Lava Jato e suas repercussões no cenário político e judicial brasileiro.