Após o primeiro turno das eleições, parlamentares de oposição que chegaram a Brasília na última terça-feira (08) tinham a intenção de usar seus discursos para defender um ex-candidato derrotado. No entanto, foram surpreendidos ao descobrir que o ex-candidato estava promovendo a venda de ingressos para uma palestra em um local de sua propriedade. O anúncio gerou descontentamento entre os apoiadores, que questionaram a ética e a motivação por trás de tal iniciativa em um momento de derrota eleitoral.
Durante a divulgação do evento, um parlamentar expressou sua incredulidade diante da situação, afirmando que não havia justificativa para um comportamento que parecia favorecer interesses pessoais. Outro deputado, de uma ala aliada, sugeriu que o foco do ex-candidato estaria mais na comercialização de cursos do que em qualquer preocupação com o bem-estar público, desafiando-o a não lançar novos cursos após a eleição, independentemente do resultado.
Além da venda de ingressos, o ex-candidato tem se envolvido em atividades online, oferecendo cursos que prometem explicar as causas da riqueza e pobreza nas famílias. Entretanto, a pergunta que paira sobre suas ações permanece: qual a razão para o insucesso nas urnas, se suas propostas e iniciativas estão voltadas para o público? A situação levanta questões sobre a relação entre política e interesses comerciais em momentos de transição eleitoral.