O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, confirmou sua intenção de continuar na Casa nos próximos dois anos, após o término de seu mandato em 31 de janeiro. Durante um evento em Londres, Pacheco avaliou seu tempo à frente do Senado como positivo, destacando a postura da instituição frente à pandemia e a defesa da democracia no Brasil. Ele enfatizou que não tem planos de assumir um ministério no governo do presidente Luiz Inácio da Silva.
Além de manifestar sua intenção de continuar no Senado, Pacheco comentou sobre questões legislativas em andamento. Ele afirmou que a anistia a condenados no 8 de janeiro não está em discussão no Senado e que a proposta sobre a venda de terras para estrangeiros depende de um amadurecimento político na Câmara dos Deputados. Pacheco também mencionou a expectativa de que seu aliado, Davi Alcolumbre, seja eleito como seu sucessor.
Nos próximos dois anos, Pacheco pretende se dedicar a projetos de sua autoria, incluindo a regulamentação da inteligência artificial, a atualização do Código Civil e a elaboração de um novo Código Penal para o Brasil. Ele expressou a esperança de que seu trabalho no Parlamento seja tão bem-sucedido quanto seus quatro anos de presidência, destacando a importância de iniciativas que atendam às demandas contemporâneas.