O Oxxo, rede de lojas de conveniência que se popularizou em São Paulo, comemora quatro anos de operação no Brasil com mais de 500 unidades no estado. Conhecida por sua expansão agressiva, a marca, parte do Grupo Nós, uma joint venture entre a brasileira Raízen e a mexicana Femsa, enfrenta desafios para manter seu crescimento em um mercado já saturado. No entanto, a empresa ainda não revelou informações detalhadas sobre suas estratégias ou desempenho financeiro, limitando-se a afirmar que busca consolidar a marca e continuar expandindo dentro de São Paulo.
A presença massiva do Oxxo gerou polêmica, levantando preocupações sobre o impacto econômico nas comunidades locais e a concorrência com pequenos estabelecimentos. Especialistas alertam que o modelo de negócios da rede, que se distancia do conceito tradicional de lojas de conveniência atreladas a postos de combustíveis, pode prejudicar pequenos mercadinhos que não têm o mesmo poder de escala. Com isso, surgem críticas em relação à forma como a rede se estabelece em diferentes bairros, o que é visto por alguns como uma ameaça ao comércio local.
Além das questões econômicas, a segurança pública também se tornou uma preocupação com a expansão das lojas Oxxo. Relatos de assaltos em unidades da rede têm sido frequentes, levantando questões sobre a segurança dos consumidores e a possibilidade de alguns estabelecimentos não funcionarem mais em regime de 24 horas. Apesar das críticas, a marca se mantém em sua trajetória de crescimento, buscando alternativas para aumentar o fluxo de clientes e se tornar economicamente viável em um ambiente desafiador.