O preço do ouro alcançou um novo recorde histórico nesta quinta-feira, 17, encerrando em alta de 0,60%, a US$ 2.707,50 por onça-troy. O aumento no valor do metal precioso foi impulsionado por uma série de dados macroeconômicos dos Estados Unidos, que indicaram uma resiliência na economia americana, além de tensões geopolíticas crescentes no Oriente Médio. Durante a sessão, o ouro foi negociado a US$ 2.712,70 por onça-troy, refletindo um clima positivo nos mercados.
Os dados divulgados revelaram que a produção industrial dos EUA caiu 0,3% em setembro, um recuo maior do que o esperado, e que os pedidos de auxílio-desemprego diminuíram em 19 mil na última semana. De acordo com o Bank of America, essa combinação de fatores pode levar a correções de curto prazo nos preços do ouro, mas essas oscilações devem ser vistas como oportunidades de compra, uma vez que o cenário fundamental de longo prazo para o metal continua robusto.
Além das questões econômicas, o ouro permanece um ativo seguro em tempos de incerteza, especialmente em meio ao agravamento das tensões no Oriente Médio. Analistas também apontam que iniciativas como os planos de Hong Kong para se tornar um centro de comércio de ouro e o crescente interesse de economias em desenvolvimento por diversificação de reservas estão elevando a demanda pelo metal precioso.