O mercado de ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 18, atingindo um novo recorde de fechamento pelo segundo dia consecutivo, com o preço do metal precioso subindo 0,83%, cotado a US$ 2.730,00 por onça-troy na Comex. O valor do ouro chegou a ser negociado a US$ 2.735,50 durante a sessão, impulsionado por tensões no Oriente Médio e por dados macroeconômicos da China que superaram as expectativas, incluindo um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,6% no último ano.
Além do PIB, indicadores como a produção industrial e as vendas no varejo também apresentaram resultados melhores do que o previsto, enquanto dados sobre preços e vendas de novas moradias na China mostraram um ritmo de queda menor em setembro. Essas informações contribuíram para um avanço semanal de 2% no preço do ouro, indicando um cenário otimista para a commodity.
Analistas do BMI mantêm uma perspectiva neutra a otimista para o preço do ouro até o final de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, prevendo que os preços à vista do metal se situem entre US$ 2.500 e US$ 2.800 por onça-troy no próximo mês. Fatores como cortes nas taxas de juros do Federal Reserve e o aumento das tensões geopolíticas devem continuar a sustentar o preço do ouro, que é visto como uma reserva de valor independente em um contexto de desvalorização do dólar e desafios fiscais enfrentados por diversas nações ocidentais.
