Durante a abertura do 23º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, realizado no Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou vaias ao se levantar para discursar. O mediador do evento, em resposta à manifestação do público, solicitou aplausos para os críticos do ministro, destacando a importância da democracia no contexto. A declaração do presidente da Fenacor, uma das entidades organizadoras do congresso, enfatizou que as vaias representavam a expressão democrática.
Haddad, em sua fala, aproveitou para se defender e destacar sua trajetória como professor universitário, argumentando que sua contribuição ao setor de seguros e à sociedade é significativa. Ele mencionou sua participação na criação da tabela Fipe, ressaltando que suas realizações superam as de muitos outros que são admirados pelo público presente. A interação entre o ministro e os críticos gerou um momento de tensão, mas também de debate sobre o papel da oposição e da democracia no Brasil.
O episódio gerou repercussões nas redes sociais, sendo compartilhado por políticos da oposição, o que pode indicar uma mobilização maior em torno das críticas ao governo atual. A resposta de Haddad, ao tentar reafirmar seu valor e contribuição, reflete não apenas sua posição como ministro, mas também um esforço para engajar o setor de seguros em um diálogo construtivo, apesar das discordâncias.