Na manhã de quinta-feira (24), três pessoas foram mortas durante uma operação da Polícia Militar na zona norte do Rio de Janeiro, todas vítimas de disparos na cabeça. Entre os feridos, Geneilson Eustaque Ribeiro, de 49 anos, foi transferido para o Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes com um grave ferimento craniano, mas não resistiu à gravidade do quadro após uma cirurgia de craniectomia. A operação ocorreu no Complexo de Israel, onde os policiais enfrentaram forte resistência de criminosos armados.
A tenente-coronel Claudia Moraes, porta-voz da PM, relatou que a operação teve início pela manhã e resultou em intensos confrontos. Os criminosos responderam aos ataques, atingindo não apenas alvos envolvidos no conflito, mas também pessoas inocentes nas proximidades. Este tiroteio gerou a interrupção do tráfego na Avenida Brasil e afetou a circulação de trens, ônibus e do BRT na região, além do fechamento de escolas e postos de saúde.
Diante da situação caótica, a Polícia Militar decidiu suspender a operação, reconhecendo a gravidade das consequências para a população. A tenente-coronel destacou que a reação dos criminosos foi mais intensa do que o esperado, e a operação se iniciou em uma área onde a resistência geralmente não é tão forte. A falta de informações precisas sobre o terreno contribuiu para a escalada de violência, levando a PM a buscar uma saída segura da comunidade.