A Polícia Federal deu início à Operação Discalculia, levantando suspeitas de um esquema de desvio de verba pública vinculado a uma associação de micro e pequenas empresas. Durante as investigações, foi encontrado um documento curioso datado de 2003, que detalha uma assembleia com diretores de idades incomuns, incluindo crianças. A ata, supostamente assinada por uma criança de um ano, levou os investigadores a acreditar que o documento poderia ser falsificado, levantando questionamentos sobre a autenticidade e a finalidade da associação.
As investigações indicam que a associação teria sido adquirida por um valor irrisório e que seu objetivo seria se qualificar como uma organização da sociedade civil para acessar verbas públicas. A PF também apreendeu uma quantia significativa em dinheiro na residência de um assessor vinculado ao parlamentar investigado. Mensagens trocadas entre os envolvidos reforçam a suspeita de que o grupo pretendia usar a associação para administrar recursos públicos de maneira irregular, sem os devidos critérios legais.
O deputado em questão criticou a ação da PF, afirmando que as buscas visam prejudicar sua campanha e a de seu candidato em um momento eleitoral decisivo. A operação, que ainda está em andamento, busca esclarecer as intenções por trás da compra da associação e se houve efetivamente desvio de verbas destinadas a iniciativas sociais. A PF, por sua vez, continua a coletar provas e a solicitar autorizações judiciais para avançar nas investigações.