A Polícia Federal deflagrou uma operação em João Pessoa, no nordeste do Brasil, para investigar supostas práticas de coação eleitoral. O presidente da Câmara Municipal foi afastado de suas funções após ser encontrado em um dos endereços alvos da operação. A investigação aponta que ele estaria ligado a facções criminosas que atuam no controle de territórios e na manipulação de votos, o que ele nega categoricamente, afirmando que as acusações são infundadas e que seu histórico público é de integridade.
A operação, realizada com autorização judicial, incluiu mandados de busca e apreensão em várias propriedades associadas ao investigado e a outras pessoas conectadas a ele. Além disso, a Justiça Eleitoral determinou que o presidente da Câmara não pode ter contato com outros envolvidos nas investigações e deve ser monitorado por uma tornozeleira eletrônica. Essas ações se seguem a outras prisões recentes de figuras políticas na região, que também enfrentam acusações semelhantes de vínculos com atividades ilícitas.
A situação levanta preocupações sobre a integridade do processo eleitoral na capital paraibana, especialmente com a proximidade das eleições. Enquanto o presidente da Câmara contesta as alegações e busca reverter a decisão judicial, a atenção do público e da mídia se volta para o impacto dessas investigações na política local e nas futuras eleições. A operação é um desdobramento de investigações que iniciaram antes do primeiro turno das eleições, ressaltando a seriedade das acusações e a necessidade de esclarecimentos.