O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com os recentes ataques a forças de paz da ONU no Líbano, que podem ser considerados crimes de guerra. A declaração veio após tanques israelenses invadirem uma base da missão de manutenção da paz, a UNIFIL, que continua a operar na região, apesar das hostilidades. Guterres reiterou que ataques a forças de paz violam o direito internacional e ressaltou a necessidade de proteger o pessoal da ONU.
A situação no Oriente Médio se intensificou com uma nova fase de conflitos envolvendo Israel e uma aliança de grupos que inclui o Hezbollah e o Hamas, com apoio do Irã. Desde o início da escalada, o Exército israelense lançou operações terrestres no Líbano e bombardeios aéreos em várias frentes, resultando em um número alarmante de vítimas. A ONU e diversas nações expressaram preocupações sobre a escalada da violência, especialmente após relatos de mortes de civis e o impacto sobre a população local.
No contexto mais amplo, o governo brasileiro anunciou uma operação de repatriação para cidadãos que estão no Líbano, diante da crescente insegurança. A situação na Cisjordânia também é tensa, com forças israelenses realizando ações para desmantelar grupos contrários à ocupação, enquanto a Faixa de Gaza enfrenta uma intensa campanha militar de Israel em resposta a ataques anteriores. As ações em curso levantam questões sobre a legalidade e a ética da guerra, destacando a necessidade de uma resolução pacífica para o conflito.