Nos últimos meses, Israel intensificou suas operações militares no Líbano, resultando na morte de pelo menos sete altos comandantes do Hezbollah. Esses ataques, considerados os mais severos contra o grupo desde sua formação, culminaram com a eliminação do líder Hassan Nasrallah em um ataque aéreo em Beirute. O Hezbollah, por sua vez, afirmou que escolherá um novo líder e continuará sua resistência contra as forças israelenses, enquanto Israel lançou uma ofensiva terrestre em resposta.
Entre os mortos estão figuras proeminentes do Hezbollah, como Fu’ad Shukr, que ocupava uma posição de destaque dentro do conselho militar do grupo, e Ibrahim Aqil, fundador da Força de Elite Radwan, que era procurado pelas autoridades dos EUA por sua suposta participação em ataques anteriores. A série de ataques também vitimou outros comandantes e membros, refletindo uma estratégia de Israel para desmantelar a liderança do Hezbollah e reduzir suas capacidades operacionais.
Com a perda de lideranças importantes, o Hezbollah enfrenta um período de reestruturação, enquanto nomes como Naim Qassim e Ibrahim Amin Al-Sayyed permanecem na cúpula do grupo. A situação no Líbano continua tensa, e a possibilidade de novas retaliações e escalada de conflitos entre Israel e o Hezbollah é uma preocupação crescente na região.