Nos períodos de temporais e quedas de energia, surge a dúvida entre os consumidores sobre a responsabilidade pelo fornecimento de eletricidade. O processo de energia elétrica envolve três fases principais: geração, transmissão e distribuição, sendo a fiscalização essencial para garantir a eficiência em cada uma dessas etapas. No Brasil, a geração de energia é dominada por usinas hidrelétricas, que representam cerca de 50% da produção total, além de usinas eólicas, solares e termelétricas. O governo federal participa de algumas usinas, como Itaipu e Angra, e concede licenças para a operação de usinas privadas por meio de contratos de concessão.
Após a geração, a energia é transmitida através de extensas linhas que formam o Sistema Interligado Nacional (SIN), o qual é operado por um órgão privado sem fins lucrativos. As distribuidoras são responsáveis pela entrega da energia aos consumidores finais e pela manutenção da infraestrutura elétrica nas áreas que atendem. Críticas recentes foram direcionadas a algumas distribuidoras, especialmente após apagões que afetaram grande número de residências, evidenciando a importância da qualidade do serviço prestado.
O pagamento da conta de luz envolve diversas tarifas, que incluem o custo da energia, encargos, tributos e contribuições para serviços públicos, como a iluminação. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) regula e fiscaliza esses serviços, utilizando indicadores de qualidade para medir o desempenho das distribuidoras e aplicar penalidades em casos de descumprimento. A eficiência da fiscalização é fundamental para assegurar um serviço de qualidade e a satisfação do consumidor.