O preço do ouro fechou em alta nesta sexta-feira, 18, marcando o segundo dia consecutivo de recorde de fechamento. O metal precioso valorizou-se em resposta às tensões no Oriente Médio e à divulgação de dados macroeconômicos da China, que apresentaram resultados superiores ao esperado. O contrato de ouro para dezembro subiu 0,83%, alcançando US$ 2.730,00 por onça-troy na Comex, com picos de negociação a US$ 2.735,50, um nível histórico. No acumulado da semana, a valorização foi de 2%.
A expansão de 4,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que se alinhou às previsões de analistas, foi um fator determinante para o aumento no preço do ouro. Além disso, indicadores como produção industrial e vendas no varejo na China também superaram as expectativas, enquanto dados sobre preços e vendas de novas moradias indicaram uma queda menos acentuada em setembro. Esses fatores reforçaram a atratividade do ouro como um ativo seguro em tempos de incerteza.
As perspectivas para o ouro nos próximos meses permanecem otimistas, impulsionadas pela desvalorização do dólar americano e pela situação fiscal desafiadora de várias nações ocidentais. Analistas do BMI projetam que os preços do metal precioso à vista fiquem na faixa de US$ 2.500 a US$ 2.800 por onça-troy no próximo mês, respaldados pelos cortes de taxas do Federal Reserve e pela elevada tensão geopolítica.