O governo atual decidiu prosseguir com a reforma das agências reguladoras, que foram criadas no governo anterior como instituições independentes para estabelecer normas em diversos setores, como saúde, energia e aviação. O presidente vê essas agências como extensões do Executivo, criticando a presença de diretores nomeados pelo governo anterior, o que alimenta a insatisfação no Legislativo. Essa situação levanta questões sobre a eficácia e a autonomia das agências, que deveriam operar sem interferências políticas.
A proposta de alteração nas agências reguladoras suscita preocupações entre investidores e empresários, que buscam previsibilidade e segurança nas regras do mercado. O ambiente de negócios no Brasil frequentemente é criticado pela incerteza quanto à duração e à implementação das normas. A falta de clareza sobre quem define as regras e quais podem ser alteradas gera um clima de insegurança, que pode desestimular investimentos e inovações.
Essas mudanças nas agências podem dificultar a formulação de políticas consistentes e transparentes, essenciais para a estabilidade econômica. O debate sobre o papel das agências reguladoras é crucial, pois afeta não apenas a governança, mas também a confiança do setor privado nas instituições do país. A forma como o governo lidará com essa questão poderá ter impactos significativos na economia e no ambiente de negócios no Brasil.