O estado de El Gezira, no Sudão, está lidando com uma intensificação da violência que se arrasta por meses, com relatos de saques e deslocamentos massivos de civis. As Forças de Apoio Rápido (RSF) têm sido acusadas de atacar a população local, resultando em mortes de dezenas de pessoas e o deslocamento de centenas de milhares. A situação se agravou após a rendição de um oficial da RSF ao exército, levando a um aumento nos ataques como forma de retaliação.
As tensões entre a RSF e o exército sudanês se intensificaram desde abril de 2023, quando um conflito aberto começou em meio a uma tentativa de transição para um governo civil, após um golpe em 2021. As Nações Unidas classificam o conflito como uma das piores crises humanitárias atuais, com mais de 11 milhões de pessoas forçadas a deixar suas casas e partes do país enfrentando fome extrema. A comunidade internacional observa com preocupação o envolvimento de potências estrangeiras que fornecem apoio a ambos os lados do conflito.
A guerra em curso não apenas devastou a vida de muitos sudaneses, mas também atraiu a atenção global para a crise humanitária que se desenrola. A população local, em meio a essa turbulência, enfrenta a dura realidade da violência, da insegurança e da privação, enquanto organizações humanitárias tentam responder a uma emergência crescente que demanda ação imediata.