O dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Martins Kazaks, manifestou sua favorabilidade a uma nova redução nas taxas de juros durante a reunião de outubro. Ele argumenta que a economia da zona do euro permanece volátil e fraca, o que torna o momento propício para ajustes nas taxas de forma semelhante nas próximas reuniões. Kazaks também observou que qualquer mudança na política monetária dependerá do desempenho econômico, especialmente se os resultados forem piores do que o previsto.
Em entrevista ao Econostream, Kazaks não se comprometeu com decisões para o mês de dezembro, ressaltando que novas informações e dados serão analisados antes de qualquer alteração. Essa cautela sugere que o BCE está considerando todos os fatores relevantes antes de implementar novas políticas monetárias, o que pode influenciar a trajetória econômica da região.
Apesar da possibilidade de cortes nas taxas de juros, Kazaks alertou que a inflação doméstica continua elevada no bloco. Ele enfatizou a importância de avaliar a inflação com cuidado, uma vez que decisões de política monetária precisam equilibrar o estímulo econômico com a necessidade de controlar a inflação. Assim, o BCE se encontra em uma situação complexa, onde a necessidade de estimular a economia deve ser ponderada contra os riscos inflacionários.