Na última sexta-feira (25), foi assinado em Brasília um novo acordo entre mineradoras e o poder público para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015. O valor total do acordo é de R$ 170 bilhões, dos quais R$ 38 bilhões já foram gastos em ações de recuperação. Os R$ 132 bilhões restantes serão alocados em diversas áreas, incluindo assistência social, educação, saúde, infraestrutura e reparação ambiental, com investimentos direcionados a estados e municípios afetados.
O acordo, que foi negociado ao longo de três anos, busca solucionar problemas deixados por acordos anteriores considerados insuficientes. As negociações ganharam impulso após impasses sobre valores e cláusulas que atrasaram a conclusão do novo pacto. A tragédia de Mariana afetou diretamente 49 municípios, causando danos irreparáveis às comunidades locais e ao meio ambiente, além de resultar em perda de vidas.
Embora o novo acordo represente um avanço significativo na reparação, ainda existem desafios a serem enfrentados, como o reassentamento de famílias que permanecem sem habitação adequada e a necessidade de garantir que as indenizações sejam pagas de forma justa e eficaz. As instituições de Justiça continuam a monitorar o cumprimento das obrigações estabelecidas, refletindo a importância de assegurar que as medidas de reparação sejam implementadas de maneira eficaz e transparente.
