O governo federal anunciou novas diretrizes para o transporte de animais em voos, visando aumentar a segurança e o bem-estar dos pets durante as viagens aéreas. A partir de agora, os tutores poderão rastrear seus animais em todas as etapas do transporte, desde o embarque até o desembarque, utilizando câmeras e aplicativos. Além disso, as companhias aéreas serão obrigadas a oferecer serviços veterinários para emergências, assegurando que os animais recebam o atendimento necessário durante a viagem.
As novas normas, que fazem parte do Plano de Transporte Aéreo de Animais (Pata), também incluem a criação de um canal direto de comunicação entre as companhias aéreas e os tutores, fornecendo informações sobre a situação dos voos. A capacitação e o treinamento dos profissionais do setor aéreo, bem como o controle da qualidade do serviço prestado, também são aspectos importantes do plano. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) será responsável pela fiscalização do cumprimento dessas regras, e as empresas aéreas terão um prazo de 30 dias para se adaptarem.
Essas mudanças surgem em um contexto sensível, após o incidente que resultou na morte de um cachorro durante o transporte aéreo, o que gerou grande repercussão na sociedade. O tutor do animal, ao participar da apresentação das novas regras, ressaltou a importância das medidas para garantir a segurança e o bem-estar dos animais. Ele também defendeu a aprovação de uma lei que permita o transporte de pets de qualquer tamanho junto aos tutores nos aviões, refletindo uma crescente preocupação com os direitos dos animais em situações de transporte.