Novas evidências apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA revelam detalhes sobre as ações de um ex-presidente após a derrota nas eleições de 2020. Os promotores afirmam que ele ignorou conselhos cruciais de assessores e não tem direito à imunidade em relação às acusações de tentativa de manipulação dos resultados eleitorais. O documento, elaborado pela equipe do procurador especial, visa convencer a juíza responsável de que os atos mencionados são de natureza privada, permitindo assim que o caso avance.
O processo detalha a pressão exercida sobre o então vice-presidente para que este não certificasse os votos eleitorais e incluiu registros de conversas privadas entre ambos, onde foram discutidas opções para contornar a situação. Apesar de repetidos avisos para aceitar a derrota e considerar uma nova candidatura em 2024, as alegações de fraude foram consistentemente ignoradas. Os promotores ressaltam que essas ações foram motivadas por uma desinformação contínua que culminou em um discurso que incitou seus apoiadores a agir.
As revelações visam enfraquecer a defesa do ex-presidente, argumentando que suas tentativas de permanecer no cargo se configuram como atos privados, não cobertos pela imunidade presidencial. A estratégia legal apresentada busca determinar que, embora o réu ocupasse a presidência, suas ações relacionadas à tentativa de reverter o resultado eleitoral foram fundamentalmente pessoais e não oficiais, justificando assim a continuidade do processo judicial.