A Neoenergia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 908 milhões no terceiro trimestre de 2024, apresentando uma redução de 7% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Sem ajustes, o lucro total foi de R$ 841 milhões, o que representa uma queda significativa de 46%. O Ebitda da empresa, por sua vez, somou R$ 2,485 bilhões, uma diminuição de 5% em relação ao terceiro trimestre de 2023. Os resultados foram impactados negativamente por reajustes tarifários na parcela B das distribuidoras e pelo término do contrato da usina Termopernambuco.
No aspecto da receita, a empresa registrou um total de R$ 11,833 bilhões entre julho e setembro, marcando um crescimento anual de 23%. Contudo, a dívida líquida consolidada aumentou 8%, totalizando R$ 42,177 bilhões. A relação entre a dívida líquida e o Ebitda ajustado subiu para 3,43%, representando uma elevação de 0,26 ponto porcentual em relação ao mesmo período do ano passado. O investimento da Neoenergia no trimestre foi de R$ 2,6 bilhões, um aumento de 17% em comparação ao ano anterior.
No acumulado de 2024, o lucro líquido alcançou R$ 2,923 bilhões, com um leve crescimento de 2% em relação ao mesmo intervalo de 2023. O Ebitda acumulado nos primeiros nove meses totalizou R$ 7,733 bilhões, também com um aumento de 2%. A receita anualizou em R$ 33,836 bilhões, com um avanço de 8%. Os investimentos totais da empresa foram de R$ 6,7 bilhões, refletindo um crescimento de 4% em relação ao ano anterior, sendo que R$ 3,7 bilhões foram direcionados para a melhoria do fornecimento de energia nas cinco concessionárias em operação.