A cúpula da Câmara dos Deputados expressa insatisfação com a lentidão nas negociações em torno do pagamento das emendas parlamentares, um impasse que se arrasta desde o início do ano. Essa situação, segundo avaliações internas, pode fortalecer o avanço de propostas que visam limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). Recentemente, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou emendas constitucionais e projetos de lei que incluem restrições às decisões monocráticas e a possibilidade de revogação de decisões do STF pelo Congresso.
Além disso, a discussão sobre a criação de novas modalidades de crime de responsabilidade para ministros do STF levanta a possibilidade de processos de impeachment, refletindo um clima de tensão entre os poderes. Os presidentes do Senado e da Câmara devem se reunir para discutir as emendas e a implementação de acordos com o Supremo, com a expectativa de que a pressão por decisões mais rápidas aumente conforme a situação se desenvolve.
Enquanto isso, o ministro da Casa Civil deve participar das conversas, após uma viagem oficial à China. A pressão sobre o Supremo para que cumpra os acordos firmados está em alta, especialmente com decisões que, segundo parlamentares, ultrapassam os limites previamente estabelecidos entre os poderes. A definição do ritmo das propostas dependerá do clima na Câmara e da resposta do STF às demandas do Congresso.