Uma reportagem publicada pelo Washington Post afirma que Elon Musk trabalhou ilegalmente nos Estados Unidos durante a década de 1990, após chegar ao país com um visto de estudante para cursar uma pós-graduação na Universidade Stanford. Segundo o jornal, Musk nunca se matriculou no programa e, ao invés disso, dedicou-se à criação de sua startup Zip2, que foi vendida em 1999 por cerca de US$ 300 milhões. Especialistas em imigração consultados pelo veículo indicaram que, para manter a autorização de trabalho como estudante, era necessário estar matriculado em um curso completo.
Em resposta às alegações, Musk negou qualquer irregularidade, afirmando que sempre teve permissão legal para trabalhar nos Estados Unidos. Ele explicou que estava com um visto J-1, que posteriormente foi convertido em um H-1B, e que sua situação estava em conformidade com as regras de imigração. Durante um podcast de 2020, Musk já havia mencionado que tinha autorização para realizar trabalho que fosse suportado por suas atividades acadêmicas.
Além das questões relacionadas ao visto, Musk também tem se envolvido em discussões políticas, apoiando o candidato republicano Donald Trump nas próximas eleições. O apoio de Musk se destaca em meio a uma campanha marcada por polêmicas sobre imigração, na qual Trump tem adotado uma postura rigorosa. Essa relação entre Musk e a política pode influenciar ainda mais sua imagem pública e suas atividades empresariais.