No primeiro turno das eleições para prefeitos, dos 5.466 políticos eleitos, apenas 722 eram mulheres, o que corresponde a 13% do total. Este resultado destaca a disparidade de gênero na política brasileira, onde 87% dos eleitos são homens. Os dados foram extraídos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e refletem uma realidade desafiadora para a representatividade feminina nos cargos executivos.
A maioria das mulheres eleitas é de raça branca, totalizando 476, seguidas por 220 mulheres pardas, 20 pretas, 5 amarelas e uma indígena. Em termos de faixa etária, a maior concentração de futuras prefeitas está na faixa entre 45 e 49 anos, com 138 eleitas. As jovens da Geração Z, por outro lado, estão sub-representadas, com apenas 4 mulheres entre 21 e 24 anos eleitas.
Em relação às capitais, todas as onze já com resultados definidos terão apenas homens como prefeitos a partir de 2025. Para o segundo turno, das 15 capitais com novas disputas, sete mulheres estão na corrida. As candidatas incluem representantes de diversas regiões do Brasil, refletindo uma luta contínua por maior visibilidade e participação feminina na política.