O episódio do Profissão Repórter, transmitido em 15 de outubro de 2024, destacou o impacto dos recentes fenômenos climáticos extremos nos Estados Unidos e no Brasil. O furacão Milton, que atingiu Sarasota, na Flórida, trouxe ventos de até 200 km/h, resultando em danos significativos e a morte de ao menos 17 pessoas. Estima-se que a crise climática tenha aumentado a força dos ventos em 10% e o volume de chuvas em 20%. Enquanto isso, mais de 3 milhões de moradores ficaram sem energia, e o caos tomou conta das cidades afetadas, com a população lutando para encontrar combustível para os geradores.
Na Carolina do Norte, os rastros de destruição deixados pelo furacão Helene ainda são visíveis, com 235 mortes registradas em seis estados. A equipe do programa retratou as histórias de sobreviventes que enfrentaram momentos críticos, como esperar por resgates em telhados, enquanto a água subia perigosamente devido à abertura das comportas de uma represa. Esses eventos reforçam a ideia de que os furacões estão se tornando mais intensos e frequentes, um fenômeno associado ao aquecimento global.
No Brasil, uma tempestade histórica atingiu a Grande São Paulo e cidades do interior, com ventos recordes de 108 km/h. Cerca de 2,1 milhões de imóveis ficaram sem eletricidade, impactando a rotina de muitos moradores. Especialistas em mudanças climáticas, como a professora Suzana Camargo, alertam que não há lugar seguro diante das consequências do aquecimento global, afirmando que a intensificação de fenômenos extremos afeta a vida cotidiana de todos, independentemente da localização.