Após dois meses com a bandeira tarifária no nível vermelho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou a mudança para a bandeira amarela em novembro, resultando em uma cobrança extra de R$ 1,885 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em outubro, a bandeira vermelha patamar 2 estava em vigor, impondo um custo significativamente maior de R$ 7,877 por 100 kWh, a tarifa mais alta acionada desde agosto de 2021.
A decisão da Aneel de reduzir a bandeira tarifária se deve à melhora nas condições de geração de energia no país. Contudo, a agência alertou que a previsão de chuvas e vazões nas regiões das hidrelétricas ainda permanece abaixo da média, o que leva à necessidade de acionamento da bandeira amarela para cobrir os custos de geração termelétrica. A mudança nas bandeiras tarifárias reflete as variações nos custos de geração de energia elétrica, impactando diretamente na conta dos consumidores.
As bandeiras tarifárias, introduzidas em 2015, permitem que os consumidores ajustem seu consumo de energia de acordo com os custos variáveis. Quando a bandeira é verde, não há cobrança extra, mas as bandeiras amarela e vermelha acarretam custos adicionais por kWh consumido. Em um cenário em que a demanda por energia é suprida em grande parte por térmicas a óleo diesel em áreas isoladas, a adesão a essas tarifas oferece aos consumidores um papel ativo na gestão de suas contas de energia, promovendo uma maior conscientização sobre o consumo elétrico.