A campanha de Donald Trump está fazendo um esforço para promover a votação antecipada e pelo correio, métodos que o ex-presidente criticou anteriormente como inseguros e fraudulentos. Com a proximidade das eleições e os impactos do furacão Helene, a campanha tem incentivado os eleitores, especialmente na Carolina do Norte, a aproveitar essas opções. Mensagens automáticas e chamadas telefônicas promovem a votação, enquanto a campanha trabalha para garantir que os cidadãos afetados pela tempestade tenham acesso adequado ao processo eleitoral.
Apesar de reconhecer a importância de expandir o acesso ao voto, defensores dos direitos eleitorais expressam preocupações sobre a mudança repentina de postura da campanha de Trump, que, até recentemente, buscou limitar a votação pelo correio e outras facilidades. Em contrapartida, a campanha alega que suas propostas visam garantir que os eleitores impactados por desastres naturais não sejam prejudicados em sua capacidade de votar. No entanto, críticos apontam que essas iniciativas podem ser motivadas por considerações políticas em um contexto eleitoral competitivo.
Além disso, enquanto algumas propostas para facilitar o acesso ao voto na Carolina do Norte foram implementadas com apoio bipartidário, a situação é diferente na Geórgia, onde os republicanos se opuseram a medidas semelhantes. A campanha de Trump se distanciou das teorias de fraude eleitoral associadas à votação antecipada, ao mesmo tempo em que enfatiza a necessidade de mobilizar eleitores. O contraste nas abordagens dos republicanos em diferentes estados levanta questões sobre a consistência e a motivação por trás das políticas de votação em momentos críticos.