Após a decisão de que a partida de volta da semifinal da Libertadores entre Peñarol e Botafogo seria transferida do Estádio Campeón del Siglo para o Estádio Centenário, o presidente do Peñarol, Ignacio Ruglio, expressou seu desagrado com a mudança. Ele destacou que a equipe enfrentou uma escolha difícil: jogar sem público ou realizar a partida em outro local, enfatizando a vontade dos dirigentes de jogar diante de seus torcedores.
Ruglio também manifestou insatisfação com o que considerou uma injustiça em relação ao comportamento do Botafogo no Brasil. Ele mencionou que havia investigações em andamento e a possibilidade de sanções, e exigiu garantias sobre a situação de torcedores detidos no Brasil como parte da negociação para aceitar o jogo no Centenário. O presidente frisou que, embora essa não fosse a solução desejada, a pressão das circunstâncias levou à decisão de jogar no Centenário, buscando a melhor alternativa possível.
O presidente do Peñarol reiterou que a prioridade da equipe sempre foi manter o apoio de seus torcedores durante a partida. Ele finalizou afirmando que, após conversas com os jogadores e a comissão técnica, a escolha de jogar no Centenário foi vista como a menos insatisfatória, dado o desejo coletivo de estar com o público, mesmo diante das dificuldades enfrentadas.