Uma jovem de 25 anos morreu após ser atingida por um tiro disparado acidentalmente por uma amiga em um apartamento no Guarujá, litoral de São Paulo. O incidente ocorreu na noite de 20 de outubro, quando a amiga, de 24 anos, manuseava uma pistola emprestada de um policial militar que estava de folga. A Polícia Civil informou que não haverá investigação adicional, pois o tiro foi considerado acidental, e o caso foi encaminhado à Justiça. Ambos, a autora do disparo e o policial, foram detidos temporariamente, mas logo liberados sob fiança.
No relato do boletim de ocorrência, a autora do disparo declarou que pediu para ver a arma, que, segundo ela, foi entregue pelo policial sem que soubesse que ainda havia munição na câmara. O policial, por sua vez, alegou que não entregou a arma diretamente e que a deixou em cima do sofá antes do disparo. A mãe da vítima expressou sua incredulidade quanto à versão oficial, pedindo que as autoridades realizassem uma investigação mais aprofundada, uma vez que considera que o tiro não foi acidental.
A jovem falecida era descrita como uma pessoa alegre e apaixonada pela vida, deixando um filho pequeno. O caso, registrado como homicídio culposo, levanta questões sobre a responsabilidade no manuseio de armas e as circunstâncias que levaram a essa tragédia. Enquanto o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo confirmou a liberdade provisória do policial, a situação continua a gerar repercussão e clamor por justiça por parte da família da vítima.