Fábio Mocci Rodrigues Jardim, de 42 anos, faleceu em uma clínica em Santos após realizar um exame de ressonância magnética na cabeça. O procedimento foi indicado por um médico após Fábio relatar sonolência excessiva. Durante o exame, ele sofreu um infarto fulminante, conforme informado pela equipe médica à sua esposa, que estava no local e presenciou a movimentação da equipe de emergência. A morte foi considerada suspeita pelo Serviço de Verificação de Óbito, levando à solicitação de um exame de necrópsia que poderá levar até 90 dias para ser concluído.
Um médico neurologista, que não estava acompanhando o caso, esclareceu que a ressonância magnética é geralmente um exame seguro e que não causa infartos. Ele sugeriu que Fábio pode ter experimentado um mal-estar coincidentemente durante o procedimento. Além disso, o especialista mencionou que, embora o contraste utilizado na ressonância cause menos reações alérgicas do que em outros exames, existe a possibilidade de reações adversas em pacientes com determinados dispositivos médicos.
A prefeitura de Santos e a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo informaram que o caso está sob investigação no 2° Distrito Policial. A administração municipal destacou que a equipe do Samu foi acionada e encontrou Fábio já sendo atendido por médicos da clínica. A análise do laudo do Instituto Médico Legal está em andamento, e as autoridades enfatizaram que o processo pode levar tempo devido à complexidade das investigações.