Em audiência de custódia, um juiz de garantias decidiu remeter o processo relacionado à morte de um comerciante à Justiça comum. O incidente ocorreu durante uma abordagem policial em Orlândia, onde o comerciante foi atingido por um disparo na cabeça, após uma perseguição que se iniciou quando ele desrespeitou a ordem de parada dada pelos policiais. O Tribunal de Justiça Militar de São Paulo confirmou a soltura do policial envolvido, que já havia tido prisão preventiva determinada, mas foi liberado após o relaxamento do flagrante.
Os eventos se desenrolaram quando o comerciante e seu irmão foram perseguidos por policiais, que conseguiram cercar o veículo em uma área central. Durante a abordagem, foi registrado um disparo acidental da arma de um dos policiais, resultando na fatalidade. O comerciante foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital. O irmão também foi agredido, mas não encontraram nada de ilícito no veículo ou com os ocupantes.
A situação levanta questões sobre a conduta policial e os procedimentos adotados durante abordagens, especialmente em situações de fuga. O caso destaca a complexidade das investigações relacionadas a mortes em confrontos com a polícia, levando a um debate sobre a responsabilidade das autoridades e a necessidade de transparência nas ações policiais.