O italiano Sammy Basso faleceu no sábado (5), aos 28 anos, tornando-se a pessoa mais longeva a viver com a síndrome de Hutchinson-Gilford, conhecida como progeria. Essa condição genética rara provoca um envelhecimento acelerado, fazendo com que crianças apresentem características típicas de pessoas idosas. Basso, juntamente com seus pais, fundou a Associação Italiana de Progeria, uma entidade dedicada a informar e conscientizar a sociedade sobre essa síndrome, além de participar ativamente de estudos voltados para a busca de uma cura.
A progeria afeta uma em cada 20 milhões de pessoas e, segundo dados da Fiocruz, a expectativa de vida para os portadores é de aproximadamente 14 anos para mulheres e 16 anos para homens. Embora os sintomas não se manifestem ao nascimento, eles começam a aparecer após o primeiro ano de vida, incluindo quedas de cabelo, pele fina e envelhecida, além de estatura baixa. A doença, causada por uma mutação no gene LMNA, não afeta as capacidades cognitivas dos indivíduos.
A família de Basso expressou sua gratidão pelo legado que ele deixou, ressaltando a importância de viver plenamente, apesar dos desafios. A história de Sammy Basso não apenas destaca os desafios enfrentados por aqueles com progeria, mas também a necessidade urgente de maior conscientização e pesquisa sobre doenças raras que afetam a qualidade de vida de muitas pessoas ao redor do mundo.