O Hezbollah confirmou a morte de Hashem Safieddine, primo do ex-líder Hassan Nasrallah, que ocupava posições de destaque no conselho executivo do grupo e nas operações financeiras e administrativas. Sua morte, que não tem uma data clara, ocorreu em meio a bombardeios israelenses no Líbano, os quais resultaram em um total de 2.574 mortes desde o início dos conflitos. Nasrallah, que liderava o grupo desde 1992, faleceu em um ataque aéreo israelense em setembro, deixando uma lacuna significativa na liderança do Hezbollah.
Safieddine, uma figura central nas atividades do Hezbollah, tinha forte ligação com a liderança iraniana e uma notável influência nas decisões do grupo. Ele foi o primeiro a se pronunciar publicamente após os ataques do Hamas em outubro de 2023, que desencadearam um novo ciclo de violência. Com sua morte, o grupo enfrenta a necessidade de uma nova liderança em um contexto de crescente pressão militar e política.
Naim Qassem, atual vice-líder do Hezbollah, é considerado um dos candidatos mais fortes para assumir a liderança. Ele já havia feito discursos após a morte de Nasrallah e admitiu que o grupo sofreu danos significativos, mas garantiu que suas capacidades permanecem intactas. A situação no Líbano continua tensa, com o governo local relatando um aumento nas fatalidades devido aos ataques. A transição de liderança no Hezbollah será crucial para a continuidade de suas operações e estratégias no cenário regional.