Yahya Sinwar, ex-líder do Hamas, foi morto em um confronto com soldados israelenses na Faixa de Gaza, após uma caçada que durou mais de um ano. Sinwar, que foi chefe do grupo por apenas dois meses antes de sua morte, tinha um histórico violento e era conhecido por sua ligação com ações terroristas, incluindo a coordenação dos ataques de 7 de outubro de 2023, que resultaram na morte de cerca de 1.200 pessoas em Israel. Sua prisão em 1988 e subsequente libertação em 2011 em troca de um soldado israelense foram vistas por alguns como um erro estratégico que poderia ter contribuído para sua influência no Hamas.
O ex-oficial da inteligência israelense Michael Koubi, que interrogou Sinwar por mais de 180 horas, descreveu-o como uma figura cruel e manipuladora. Sinwar era conhecido por seu envolvimento direto em assassinatos e por planejar ataques contra Israel, mesmo enquanto estava preso. Koubi afirmou que Sinwar mantinha conexões com o Irã durante seu tempo na prisão, facilitando o recebimento de armas e mísseis. Sua morte é interpretada por líderes israelenses como uma vitória, embora não signifique o fim do conflito.
O impacto de sua morte e as reações internacionais ainda estão se desenrolando. A operação militar que culminou na morte de Sinwar destaca a complexidade do cenário de segurança na região e o contínuo ciclo de violência. O primeiro-ministro de Israel expressou que, embora a morte de Sinwar seja um avanço, a luta contra o terrorismo e as operações em Gaza estão longe de terminar.