A morte de uma enfermeira de 40 anos em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, chocou a família e a comunidade. Patricia Rosa dos Santos foi encontrada morta em seu apartamento, e seu marido, um médico, está sob investigação por supostamente ter administrado medicamentos controlados para induzir seu óbito. O crime, ocorrido em 22 de outubro, gerou desconfiança quando o suspeito apresentou um atestado médico que indicava infarto como causa da morte, levando os familiares a acionarem a polícia.
Durante as investigações, a polícia encontrou medicamentos como Zolpidem e Midazolam, além de equipamentos médicos no carro do suspeito, sugerindo um possível envenenamento. O Instituto-Geral de Perícias confirmou a presença de Zolpidem na sobremesa consumida por Patricia. Testemunhas relatam que o médico já havia administrado substâncias à esposa anteriormente, em um episódio que envolveu tentativas de aborto, levantando preocupações sobre um histórico de manipulação e abuso na relação.
A investigação ainda busca esclarecer as motivações para o crime, e o delegado responsável afirmou que não havia registro anterior de violência entre o casal, exceto pelo episódio mencionado. A comunidade se despediu da enfermeira em uma missa de sétimo dia, refletindo sobre a perda e o legado de uma mãe dedicada a seu filho de dois anos. A apuração continua, enquanto o suspeito permanece detido aguardando o desenrolar do caso.