O escritor e compositor Antonio Cícero faleceu na manhã de quarta-feira (23) na Suíça, aos 79 anos, após se submeter a um procedimento de morte assistida devido ao mal de Alzheimer. Membro da Academia Brasileira de Letras desde 2017, Cícero deixou um legado significativo na música e na literatura brasileira, tendo escrito letras que se tornaram famosas na voz de sua irmã, a cantora Marina Lima, e colaborado com diversos artistas renomados.
A notícia de sua morte gerou uma onda de homenagens nas redes sociais, com artistas expressando sua tristeza e reverência ao legado de Cícero. A cantora Adriana Calcanhotto descreveu-o como o homem mais livre que conheceu e compartilhou memórias afetivas, enquanto o presidente Lula e outros colegas também manifestaram suas condolências, destacando sua contribuição para a poesia e a música brasileira.
Antonio Cícero foi um crítico literário e filósofo reconhecido, cujos poemas e canções ecoaram em diversas gerações. Em uma carta deixada para explicar sua decisão sobre a morte assistida, ele expressou o desejo de viver e morrer com dignidade, refletindo seus princípios e a busca por uma vida plena até o fim. A Academia Brasileira de Letras confirmou sua morte, marcando o fechamento de um capítulo importante na cultura brasileira.