Ary Toledo, renomado humorista brasileiro, faleceu aos 87 anos em São Paulo, após complicações de pneumonia. Durante sua vida, ele catalogou mais de 65 mil piadas, algumas das quais foram publicadas em livros e gibis, refletindo seu talento e dedicação à comédia. Conhecido por seu humor afiado, Toledo começou sua carreira no teatro amador e, aos 22 anos, se mudou para a capital paulista, onde conquistou seu espaço em um dos principais palcos da cena teatral brasileira da década de 1950.
Ao longo de sua trajetória, Ary Toledo enfrentou a censura durante a ditadura militar, mas isso não o impediu de brilhar no rádio e na televisão, com participações em programas icônicos como o Show de Calouros e a Praça é Nossa. Seu estilo de humor, que inclui piadas consideradas impublicáveis nos dias de hoje, deixou um legado marcante na comédia nacional. Amigos e colegas lamentaram sua morte, recordando seu bom humor e a constante produção de novas piadas até seus últimos dias.
Toledo era admirado por muitos em sua profissão, incluindo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o humorista Fábio Porchat, que destacaram a influência significativa que ele teve na comédia brasileira. O humorista expressou em vida o desejo de repetir sua trajetória, afirmando que, sem a comédia, a vida seria “absurda”. Sua partida deixa um vazio no cenário cultural do Brasil, mas seu legado de risadas e criatividade perdurará na memória de todos que o conheceram e se divertiram com seu trabalho.