A agência de classificação de risco Moody’s anunciou a elevação do rating do Brasil de Ba2 para Ba1, com perspectiva positiva, aproximando o país de retomar o grau de investimento. Essa notícia influenciou as curvas de juros futuros, que buscaram suas mínimas, embora os efeitos mais significativos sejam esperados na abertura dos mercados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou otimismo em relação à continuidade do trabalho fiscal do governo, que poderá levar ao fortalecimento das contas públicas.
Além das movimentações no mercado brasileiro, investidores também estarão atentos a indicadores econômicos dos Estados Unidos, como o relatório privado de emprego ADP, que deve mostrar a criação de 120 mil vagas em setembro. Este dado é considerado uma prévia importante para o payroll que será divulgado na sexta-feira, influenciando as expectativas sobre a próxima decisão de juros do Federal Reserve. O cenário internacional também está sendo afetado por tensões no Oriente Médio, com os recentes ataques do Irã a Israel, provocando uma alta nos preços do petróleo.
No cenário político, o governo brasileiro lida com questões internas, incluindo a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao México e o retorno a Brasília em um avião reserva devido a problemas técnicos. O ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a liberação das contas do X do Brasil, permitindo que a plataforma pague multas pendentes e retome suas atividades no país. A combinação desses fatores promete um dia movimentado nos mercados, tanto em nível nacional quanto internacional.