A Moldávia realiza neste domingo, 20, uma eleição crucial para escolher seu próximo presidente e decidir sobre a continuidade do processo de adesão à União Europeia (UE). A atual presidente, que busca reeleição, enfrenta 10 outros candidatos em um contexto de preocupações sobre a possível interferência russa, que deseja conter a aproximação moldava com o Ocidente. Caso nenhum candidato consiga mais de 50% dos votos, um segundo turno ocorrerá em 3 de novembro.
Além da eleição presidencial, os cidadãos também votam em um referendo sobre a adesão ao bloco europeu. Pesquisas indicam uma maioria favorável à adesão, mas a participação eleitoral deve ser de pelo menos 33% para que o referendo seja considerado válido. Partidos com tendências pró-Rússia estão tentando boicotar o referendo, o que pode impactar a decisão da população moldava sobre seu futuro.
A Moldávia, que busca se distanciar da influência russa após a invasão da Ucrânia, enfrenta uma campanha de desestabilização, conforme alegações do governo local. Recentemente, autoridades moldavas relataram um esquema de compra de votos ligado a um oligarca exilado na Rússia, o que levanta preocupações sobre a integridade do processo eleitoral. A votação de hoje é vista como um divisor de águas para o destino político do país e seu alinhamento com a Europa.