O ministro das Finanças da China, Lan Foan, divulgou recentemente uma série de políticas destinadas a estimular a economia do país, com a expectativa de que estas medidas ajudem a atingir a meta oficial de crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. Embora Foan não tenha detalhado os estímulos fiscais específicos que serão implementados, analistas, como os da Société Générale, acreditam que as garantias apresentadas são suficientes para garantir um crescimento satisfatório em 2025.
As quatro principais políticas anunciadas incluem o aumento do apoio aos governos locais em relação à dívida, a emissão de títulos especiais do Tesouro para fortalecer o capital de bancos estatais, o financiamento governamental para aliviar a crise no setor imobiliário e a assistência a estudantes para estimular o consumo. Essas iniciativas refletem um esforço significativo para enfrentar a crescente preocupação com a dívida dos governos locais, que tem sido um foco de atenção para os economistas.
Entretanto, persiste a incerteza sobre como essas políticas serão executadas na prática, especialmente em relação ao montante de empréstimos adicionais que o governo poderá buscar no próximo ano e ao real impacto que essas medidas terão sobre o consumo. As decisões de política fiscal de Pequim são vistas como as mais ousadas dos últimos anos, com a intenção de estabilizar a economia e abordar os desafios financeiros que se avizinham.