O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que ao retornar ao Brasil, realizará uma série de reuniões com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir um pacto de corte de gastos. Haddad enfatizou que a decisão sobre as medidas a serem adotadas caberá ao presidente, destacando a importância de diálogos contínuos sobre a situação fiscal do país.
Haddad ressaltou a necessidade de repensar a estratégia para fortalecer o arcabouço fiscal, identificando-o como o remédio mais adequado para o contexto econômico atual. Ele afirmou que é fundamental dissipar dúvidas sobre o funcionamento desse mecanismo, garantindo que ele funcione como um ancla para as expectativas do mercado e da população. Essa convicção reflete uma abordagem proativa em relação à gestão fiscal.
O ministro esclareceu que o fortalecimento do arcabouço fiscal depende do compromisso em recompor a receita e manter os gastos abaixo dessa receita. Haddad rebateu críticas de que certas despesas estariam fora do arcabouço, afirmando que todas as despesas devem estar devidamente contabilizadas dentro do mecanismo, reforçando a necessidade de transparência e responsabilidade fiscal.